a partir de DE ALGUM TEMPO A ESTA PARTE de MAX AUB
TEATRO da TERRA acolhe a COMP.ª DE TEATRO DE BRAGA
26 e 27 MAI 21
FÓRUM CULTURAL DO SEIXAL
QUA e QUI às 21h | https://ticketline.sapo.pt/evento/gostava-de-estar-viva-para-ve-los-sofrer-54754 e bilheteira do Fórum Cultural do Seixal
A dureza testemunhal é uma das principais qualidades deste texto seco e sórdido de Aub. Não quero que ninguém me console, diz Emma Blumennthal ao resistir à tentação melodramática e ao esquecimento. Tenta mitigar a sua própria amargura por todas as perdas, encontrando-lhes um sentido e uma missão. E a sua missão é o testemunho, a presença e a denúncia: isso eu vi. Sim! E ainda estou viva. E ainda há quem não queira inteirar-se. As suas palavras assumem uma dimensão enorme e justificam a sua presença diante de nós. Apesar do sofrimento, aquela mulher torturada pela vida e pela história decide ir em frente, viver, lutar e, acima de tudo, recordar, porque como diz: se não houver memória, para que se vive? Isto explica claramente a nossa proposta: romper as fronteiras do silêncio e do esquecimento. Por isso veio, para que nos deixe observar sua miséria e degradação, por isso vamos pôr em cena este texto; para não esquecer aqueles que viveram estas e outras guerras, recordar as vítimas dos totalitarismos aniquilantes e avisar para o perigo de uma sociedade que roça a debilidade. Para reivindicar o valor do teatro testemunho do exílio, como um instrumento vivo e eficaz para interpelar a sociedade. IGNÁCIO GARCIA
tradução IVONETE DA SILVA ISIDORO, encenação e dramaturgia IGNÁCIO GARCIA
com ANA BUSTORFF cenografia JOSÉ MANUEL CASTANHEIRA desenho de luz BOGUMIL PALAWIC figurinos MANUELA BRONZE
assistente de encenação SOLANGE SÁ, GRASIELA MULLER, adereços GRASIELA MULLER técnico de luz FÁBIO TIERRI, técnico de som GRASIELA MULLER, confecção MÓNICA MELO, fotografia EDUARDA FILIPA
produção COMPANHIA DE TEATRO DE BRAGA
60 min. M/12
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